removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 19/08/2012 - 18:09h
Tabom, tabom, eu vou continuar esse tópico. Mas não me responsabilizo por brigas à nivel de UFC...HAHAHA
Vou tentar resumir tudo o que eu disse até agora na menor quantidade de palavras possível.
1)Eu disse que o Linux perdeu a graça porquê, sempre que eu preciso "fazer algo sério", acabo dando boot no Windows e não, no próprio Linux.
2-1)O que eu disse no item 1 pode estar ocorrendo por dois motivos: primeiro, pode ser que eu testei tanta distro que não encontrei uma boa distro para usar seriamente. Como eu já "experimentei" um pouco de tudo, pode ser isso que esteja me dando essa sensação.
2-2)O segundo motivo pode ser pela quantidade enorme de "bugs" que eu já vi por aí, nos meus testes. Pode ser em qualquer distro... eu sou mestre em encontrar bugs, crashs e problemas. Eu deveria ganhar dinheiro como membro de QA...HAHAHA
3)Eu ainda não consigo conciliar estabilidade x novidade no mundo do pinguim. O meu costume com o Windows é de sempre ter os programas atualizados, tanto para aumentar a segurança, como para ter as novidades. No Linux, ou você atualiza todo o sistema, ou usa um dinossauro. - ou então eu ainda não aprendi uma forma eficaz de ter um Debian com os programas do Arch (usando uma analogia de versões).
4)O outro costume que eu gostaria muito de manter é o compartilhamento de programas no Linux. Eu sinto falta da possibilidade de compartilhar meus programas, principalmente em programas que não têm acesso a internet (como o PC da fazenda de meus pais, que eu citei). Seria interessante uma forma de compartilhar os programas em pacotes completos. Mais ou menos como ocorre no Macintosh.
5)SAC do usuário: isso aconteceu realmente. No lançamento do Gnome 3 no Fedora 15, na época, eu enviei para a equipe de desenvolvimento, muitas sugestões interessantíssimas. Todas elas foram respondidas mais ou menos como "não nos interessa implementar isso no Gnome 3" em uma tradução livre. Até hoje, não vi nenhuma das minhas sugestões terem opções como extenção para o gnome-shell. Apesar do Gnome 3 ser livre, me parece que tem um dono andando por lá.... Eu não uso Gnome 3 exatamente por isso. Não por pirraça, mas eles simplesmente não ouvem o usuário. Apenas o dono é que manda. Deve ser aquele carinha que faz os vídeos que estão no site do Gnome... Eu creio que, mesmo um programa SL tendo um dono, já que a GPL é um copyright ao contrário (copyleft), eles deveriam avaliar mais o feedback dos usuários.
6)No item 5 é que mora o perigo... como muitos projetos não avaliam o feedback do usuário, aliado ao desenvolvimento desenfreado de SL devido ao trabalho comunitário mundial, o seu programa favorito pode deixar de existir exatamente amanhã. Isso é tenso, não é? Já que vai fazer
[*****], pelo menos avisa os usuários para que eles estejam preparados pra dar descarga!
7)Diversão: é, isso faz falta. Eu uso Linux há 2 anos e sempre que eu fico muito tempo logado no sistema, a minha maior alegria é usar o #top com 1 milisegundo de atualização. Dái os processos ficam subindo e descendo na lista de processos tão rápido que nem dá pra acompanhar. É só isso também. Sinto falta de diversão no Linux. Mais um fator que talvez tenha dado título à este tópico.
Coisas extras:
1)Considerando que o SL é feito por um projeto (um ou mais programadores responsáveis pelo software), seria interessante se eles liberassem os seus programas quando estivessem mais estáveis. Liberar programas aplha, beta, zeta, para distribuições como o Debian Sid, Fedora Rawhide e outros, é suicídio. Em
minha humilde opinião distros assim não deveriam existir, para evitar que os apressadinhos criassem distribuições "só pra ter as novidades" -
like a hipsters
2)O kernel Linux deveria ter um lançamento mais espaçado, talvez 6 meses entre as versões. A idéia era fazer algo como a Red Hat: ela tem um sistema super estável, e muito compatível, mesmo com kernel antigo. Porquê? Ela inclui quase todo mês, novos
blobs no kernel, aumentando a compatibilidade, sem perder a estabilidade. Isso seria o ideal.
3)As distros em geral, bem que poderiam lançar uma versão por ano, e ir atualizando os programas dos repositórios, afim de evitar o uso de repositórios extras no sistema, diminuindo a chance de crash. Afinal, você usa os programas, e não, o sistema operacional. Eu usaria sem problemas, um sistema estável tipo Debian ou Slack, com programas atualizados.
4)Falando em programas atualizados, sempre me vêm a mesma pergunta na cabeça: se um projeto lança um programa como estável, porquê ele não é disponibilizado nos repositórios da distro logo em seguida? Afinal, quem compilou o software (o projeto) é o que mais tem certeza que ele é estável, então, porquê ficar "fazendo hora" e/ou em muitos casos, só disponibilizar a nova versão do programa no próximo release? É isso que faz aparecer essas trocentas PPAs da vida....
Agora acho que foi tudo. Desculpa pelo tamanho do texto.